Nascido Dalton Jérson Trevisan, em Curitiba, no dia 14/06/1925, foi eternizado Dalton Trevisan, o “Vampiro de Curitiba”, por seu comportamento discreto e também recluso. Dalton Trevisan é considerado por muitos como o maior contista contemporâneo do Brasil.
Trevisan estudou Direito pela Universidade Federal do Paraná. Além disso, também foi repórter policial e crítico de cinema. Entretanto, foi na literatura onde encontrou um “grande amor”, a arte de escrever bem, com muitos cenários inspirados da vida cotidiana e urbana de Curitiba. Uma carreira premiada com quatro Jabutis, o Prêmio Camões e o Prêmio Machado de Assis.
Cem anos de Dalton Trevisan
Certamente, Dalton foi um dos mais importantes escritores paranaenses. Produziu dezenas de livros entre 1968, seu ano de estreia com “Mistérios de Curitiba” e 2023, com “Antologia Pessoal”, sua última publicação. Além de escrever livros, Dalton Trevisan também escrevia em revistas, como a Joaquim, nos anos 40. Esta publicação Trevisan fundou ao lado dos amigos Poty Lazzarotto, Erasmo Pilloto e Wilson Martin.
Além dos contos, escreveu um único romance, “A Polaquinha”, de enorme sucesso e um dos itens mais lidos nas Casas da Leitura de Curitiba. “A Polaquinha” virou peça teatral nos anos 90, ficando em cartaz por oito anos, cerca de 800 apresentações e mais de 100 mil espectadores. Foi a peça de estreia do Teatro Novelas Curitibanas, da Fundação Cultural de Curitiba, em 1992, ficando em cartaz até 2001.
Dalton Trevisan, filho de um coritibano
Dalton Trevisan, além de ter sido o “Vampiro de Curitiba”, era filho de um torcedor e sócio do Coritiba Foot Ball Club: João Evaristo Trevisan. João foi aceito no quadro associativo do Cori em 04/07/1924. A ficha associativa de João Evaristo Trevisan foi encontrada no acervo do Clube, resgatado em 2025.
Então, com base nos documentos encontrados até aqui, não é possível identificar se Dalton Trevisan torcida para algum time de futebol, apesar de ser relativamente comum a identidade clubística passar de pai para filho. O certo é que o pai, João Evaristo não só era Coxa, bem como ajudou o Clube sendo sócio.
Trata-se de um material inédito, divulgado publicamente durante as comemorações do centenário de Dalton Trevisan, uma homenagem do Coritiba Foot Ball Club ao grande filho de um grande Coxa-Branca de coração.
Inspirados na literatura, uma pergunta que fica é: teria sido Dalton Trevisan também torcedor Coxa?
Fontes: Prefeitura de Curitiba, Cláudia Gruber, Dilva Frazão.
O passado do Coritiba estará guardado para o futuro
Por meio de uma parceria institucional com a Universidade Federal do Paraná, firmada pela diretoria Coxa-Branca em 2025, este e outros itens do acervo do Alviverde passarão por um processo de recuperação. Primeiramente, os trabalhos envolvem higienização, separação, além de catalogação e parte deste acervo será exposto futuramente.
Tais exposições ocorrerão em eventos abertos ao quadro associativo do Coxa, bem como alguns itens ficarão em visitação aberta ao público, no Museu da Glória, anexo ao Estádio Couto Pereira.
Comissão de Preservação da Memória e da História do Coritiba Foot Ball Club.
*** CFC ***
As principais responsabilidades da diretoria eleita do Coritiba Foot Ball Club, como Associação, estão vinculadas à fiscalização da adequada execução do contrato de compra e venda da SAF quanto a:
– Principalmente, acompanhar o cumprimento do pagamento das dívidas, em especial das parcelas da recuperação judicial da Associação;
– Da mesma forma, o cumprimento dos aportes financeiros anuais na gestão do Clube (futebol e atividades de apoio);
– Além disso, a gestão patrimonial, inclusive quanto a manutenção e investimentos no CT Bayard Osna, no novo CT, tanto quanto no Estádio Major Antônio Couto Pereira;
– Bem como os cuidados com a preservação histórica.
